sábado, 6 de março de 2010

Habitação Social em FEBRES

Um conjunto de habitações que desempenham uma função primária nos tempos de hoje, uma mais valia social de que a Freguesia dispõe, que já serviu a muitas famílias, continua a servir outras tantas e, tendo em conta a situação de crise que se vive não é de todo desprezível.
Pois bem, na 1ª oportunidade que a autoridade local teve de intervir, deitou  abaixo em vez de enveredar pela reabilitação.
Reabilitar, readaptar, reconstruir no mesmo espaço
 enfim, manter disponível este apoio aos mais necessitados, são coisas que não passam pelo programa dos nossos autarcas.
É preferível gastar 350000€ na reabilitação da sede da Junta de Freguesia, como diz o autarca, e passo a citar. "Este é o meu grande sonho para os próximos quatro anos" .
O sonho de todos Nós devia ser: Qualidade de vida e igualdade de oportunidade para todos, especialmente para os mais necessitados.
Destruir este património, é destruir parte de NÓS.

10 comentários:

  1. Realmente.. é caso para enviar para o programa da SIC ... "Nós por cá"

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  2. Roque, vai um conselho? Procura informar-te antes de lançar um tema. A junta certamente dir-te-á o que está previsto e ja foi feito para aquele espaço, bem como o espaço em frente á escola que ali está.Porque acho que neste tema não estiveste bem. Um blog é um excelente espaço quando se procura discutir ideias, partilhar soluções, de forma a efectivamente melhorarmos todos nós, em conjunto, o local onde vivemos. Independentemente de ser deste ou daquele partido.
    Casas pré-fabricadas: edificadas e usadas para um determinado fim no passado, mas que hoje faz sentido alterar. Algumas mantem-se porque ainda não ha capacidade de realojar quem ainda ali vive, mas porque sem condiçoes nas mesmas, outras foram postas abaixo quando ficaram livres por questões de segurança e para evitar ocupação abusiva das mesmas, quer por pessoas da freguesia quer por pessoas itinerantes (sabes a quem me refiro) que iriam inviabilizar o plano previsto. Na junta certamente dir-te-iam que há um loteamento feito para aquela área com um determinado numero de lotes, em que alguns irão ficar pertença da Junta, como fonte de receita futura desta, e os restantes seriam transferidos para a Câmara Municipal, ficando responsabilidade desta construir e realojar as pessoas que hoje ali vivem, em edificios novos, construidos no ambito do Projecto Pro-habita. Penso até que esta candidatura ja terá sido submetida pela câmara, segundo noticias de alguns jornais locais. Inclusive as pessoas que ali vivem, foram no passado contactados pelos serviços do municipio procurando estes obter diversas informações de indole financeira e a composição de agragados familiares dos mesmos para esse fim.
    Presumo que o que está para ali pensado não se tenha alterado, que continua vigente a ideia.
    Mas uma ida á Junta ajudaria muito, não?
    E se calhar este assunto nem seria assunto.
    E ja agora, a morosidade na resolução de certos assuntos nada tem a haver com a Junta. Esta despoletou o assunto, pensou na solução para o caso. Mas vivemos num País de burocracia....e de muita lentidão. O simplex não existe para estes casos.

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  3. Ah,,,esqueci-me do edificio da Junta. É publico o projecto para ali pensado, visando a melhoria do mesmo bem como potenciar a utilização daquele espaço, hoje em parte desaproveitado em virtude da transferência da antiga creche( vai visitar este espaço e vê as condições deste). Seria simples igualmente uma pesquisa séria do assunto, Roque, consulta o projecto.Os espaços encontrados com o projecto e a sua afectação a certas finalidades serão certamente de grande importância para utilização publica (e: os cursos de arraiolos, a pintura, a culinaria, etc, que hoje ali decorrem no espaço da antiga creche)e se o largo é a sala de visita da freguesia, o edificio da Junta é onde se recebem as pessoas.
    E é preciso escalpelizar igualmente o valor aqui apresentado. Não sei se será esse o valor certo, mas certamente que não será a Junta a unica entidade a suportar aqueles custos. A câmara certamente que tambem apoiaria, como apoiou outros projectos de indole semelhante no Concelho,bem como outros entidades( CCDRC, por exemplo).
    Ja que lançaste o problema,,,tens alguma sugestão para aquele espaço? Não basta lançar o problema, deve-se tambem dar sugestões, certo?
    Mantem-se aquilo como está( nomeadamente os espaço onde funcionava a antiga creche)?
    Aceitam-se ideias.

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  4. Caro Roque,
    Concordo que o estado em que começam a estar estas casas precisa de ser alterado e essa alteração devia passar pela sua substituição total . O que está à vista não é bonito. Ao que julgo estas habitações foram feitas a pensar em albergar, provisoriamente, alguns portugueses a quem chamaram retornados das ex-colónias. O seu prazo de validade já passou. Reabilitar estas espaço seria um erro colossal. Um projecto novo seria o ideal, mas noutro local. Mas quem iríamos lá colocar, se os pretendentes são tantos. Agora chamares património a isto, em meu entender, não faz qualquer sentido.
    Como membro da Assembleia deverás propor uma solução que, com o consenso de todos, possa alterar esta situação, porque o dinheiro é tão pouco e terá que ser bem gasto.

    Cumprimentos

    Carlos Gaspar

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  5. Meu caro Anónimo!
    Não sei se de nome próprio ou de sobre nome???
    Pela clareza com que aborda o tema demonstra ser conhecedor profundo do assunto em questão.
    -Projecto.
    -Consulta dos moradores.
    -Candidatura ao Pró-Habita.
    Portanto, muito conhecedor da matéria.
    Com clareza e lisura o post do Sr. Anónimo limita-se a desresponsabilizar a JFF das suas competências e responsabilidades, não basta fazer uma consulta aos utentes do bairro, é preciso fazer um estudo mais profundo sobre as realidades e necessidades da população em geral, a Freguesia não se pode dar luxo de destruir património habitacional, que a qualquer momento pode ser preciso.(DUAS JÁ FORAM ABAIXO)
    Abraçar cegamente um projecto de reabilitação de um edifício (NOVO) em detrimento da reabilitação de um bairro social com mais de trinta anos onde actualmente vivem agregados familiares sem opção de outra habitação, é no mínimo caricato e de todo descabido.
    Quanto ao ir á Junta e pedir para me inteirar do projecto, só falta chamar-lhe a atenção para a LEI 46/2007. Espero que esteja dentro do assunto
    Abraço, e na próxima identifique-se.

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  6. Engano teu. Não estou a desresponsabilizar a Junta. Apenas não estou a tomar partido, estou apenas a analisar a questão que levantaste, de forma objectiva, sem camisola.So que o conhecimento nunca fez mal a ninguem. Relativamente ás competências, sabes bem que as competencias das Juntas, na pratica, são praticamente nenhumas e se associadas muitas vezes aos poucos recursos financeiros sabes bem que é dificil executar grandes obras. As grandes obras estão muitas vezes afastadas da capacidade das Juntas, que se limitam ao saco de cimento e á manilha, por assim dizer. Aquelas só são executaveis muitas vezes com o apoio de outras entidades, nomeadamente as câmaras. E a que falaste, a das casas, é um exemplo.
    Basta procurares saber quantos agregados familiares ali estão e quanto custaria realojar em habitação nova. Chegas á conclusão que a Junta com o orçamento anual que tem ( por alto não chegará aos 200 000 euros - 40 mil contos, se não me engano) dificilmente seria a dona da obra.Deixemo-nos de floreados. A realidade é esta.
    Por outro lado a junta, de acordo com o que falei, não esta a destruir patrimonio, pelo contrario. Com o loteamento tirou 2 coelhos da cartola. Criou fonte de receita futura para a Junta (através dos lotes) e num futuro, que oxalá seja proximo, permitirá realojar as pessoas que neste momento ali vivem em habitações novas (estas dependentes da velocidade da Câmara).
    Quanto ao ser anónimo, amigo Roque...conheço a freguesia, muito afecta a rótulos e a conotações politicas, que não fazem o meu género.Prefiro continuar assim. Se entenderes que deves publicar o que poderei aqui escrever, tudo bem. A "polémica" criada por mim é no sentido de que se isto é um espaço de partilha, então vamos trocar ideias, mas como deve ser, sem dados viciados ou cores rosa e laranja e com conhecimento verdadeiramente do assunto. A minha pretensão é apenas informar-me e depois manifestar-me, dar a conhecer aquilo que procurei saber e criar a discussão entre os participantes.
    Ja agora, 2 perguntas, Roque.
    Como achas que devia ser resolvido então o assunto das casas pre-fabricadas? como achas que a junta devia agir em relação ao edificio da Junta, uma vez que neste( metade do edificio, que é antigo, ao contrario da outra parte) ha uma área que era onde funcionava a antiga creche e que está em estado de degradação, não servindo para nada neste momento? Não se mexe, fica como está?

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  7. 2ª Parte do Anónimo, realmente essa parte do edifício,que por acaso não é parte integrante do mesmo).
    Não conheço.
    1º Porque não houve razão para conhecer.
    2º O novo elenco autárquico tomou posse há 6 meses e ainda não se dignou convidar os membros da A.F. para visitarem as instalações, e então aí expor das suas razões.
    Mas voltando ao cerne da questão, comparar cursos de Arraiolos e de culinária com necessidades de habitação de famílias carenciadas, que têm no seu seio crianças e idosos é realmente de quem não tem á partida nenhuma apetência para abordar o assunto e então vai de declinar para a CMC.
    Quem gere é a JFF.
    Quem recebe a renda é a JFF.
    O espaço é da JFF.
    Fala-se muito em salas para reunir estes e aqueles, que hoje até existem mas amanhã não.
    Mas não se fala no espaço privilegiado que o jornal já ocupa no edifício, e irá ocupar no novo.

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  8. Pois caro anónimo, com os conhecimentos de à pouco, mais esta do orçamento da junta e não desprezando na analise o tipo de linguagem utilizado nos testos fiquei muito mais perto, já me atrevia a adivinhar a marca do carro, mas fica para uma próxima.
    A reconstrução das casas em alvenaria ficaria por uns 100000€ por unidade, não há nenhuma necessidade de atacar massivamente o problema, é preciso é começar.É PRECISO É QUERER.
    Gastar 400000€ num edifício cuja parte do mesmo é praticamente nova é que já não é problema financeiro.
    Espero ver nos próximos post do anónimo algumas considerações sobre o nosso centro de saúde ( instalações ).
    Já que se fala tanto no edifício da JFF.
    Porque não exigir obra onde ela realmente faz falta?
    Também acha que estamos bem servidos nas instalações da saúde?
    Claro, a junta não tem nada a ver com o assunto,
    mas começar a mexer tem que ser da responsabilidade de alguém, é preciso incomoda-los, mas cuidado quem incomoda pode levar um chega para lá.

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  9. Centro de Saude.
    Sabes de um terrenozinho ao lado da creche nova? Era um bom local para esse fim, não era?
    Espaço, bons acessos,,,,,etc, etc

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  10. PRO-Habita é um programa do actual Governo, por sinal socialista, que se destina à construção e reabilitação de habitação social.
    A minha questão é só uma: - Vão construuir habitações sociais ou um Bairro social???
    É que já ouvi dizer que viriam viver para Febres muitas pessoas de outras zonas do concelho.

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