quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nas Câmaras e Juntas também há políticos.

Políticos iam diminuir os vencimentos deles em 15%, não iam?


Reencaminho... e já nem comento mais esta pouca-vergonha

Os políticos estão cada vez mais refinados e cínicos na maneira de nos tentarem enganar!

Iam diminuir os seus vencimentos em 15%, não iam?


Pois iam, para inglês ver. Mas agora, no Orçamento, aumentaram-se em 20% nas despesas de representação e assim compensam aquele "sacrifício". Um truque tão antigo que é um escândalo. Mas passa sempre, porque as pessoas não se dão ao cuidado de pedir contas.


Estes tipos ainda ficam a ganhar mais 5%!!!

Enquanto isso 102 emissoras de rádio discutem futebol na hora do almoço e a Fátima Lopes entretém as donas de casa e desempregados.

NB.: E depois não se esqueçam de votar neles!!!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PORTUGAL

Redução de vencimentos: texto do Prof. Luis Menezes Leitão, da Faculdade de Direito de Lisboa,

Data: Wed, 12 Jan 2011 19:57:40 +0000 por Luís Menezes Leitão:

Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública. Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância.

De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite.

É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas.

É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis.

E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos.

Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina.

Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não da Constituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte.

É por isso que neste momento tenho vontade de recordar Marcello Caetano, não apenas o último Presidente do Conselho do Estado Novo, mas também o prestigiado fundador da escola de Direito Público de Lisboa.

No seu Manual de Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixou escrito que uma redução de vencimentos "importaria para o funcionário uma degradação ou baixa de posto que só se concebe como grave sanção penal".

Bem pode assim a Constituição de 1976 proclamar no seu preâmbulo que "o Movimento das Forças Armadas [...) derrubou o regime fascista".

Na perspectiva de alguns constitucionalistas, acabou por consagrar um regime constitucional que permite livremente atentar contra os direitos das pessoas de uma forma que repugnaria até ao último Presidente do Estado Novo.

Diz o povo que "atrás de mim virá quem de mim bom fará". Se no sítio onde estiver, Marcello Caetano pudesse olhar para o estado a que deixaram chegar o regime constitucional que o substituiu, não deixaria de rir a bom rir com a situação.

'Perderei a minha utilidade no dia em que abafar a voz da consciência em mim'.

Mahatma Gandhi

domingo, 23 de janeiro de 2011

Presidenciais em Febres.

Decorreram com a normalidade que se esperava, não fora as pequenas curiosidades, ora vejamos:
1- Composição das mesas, cinco elementos sendo que o esmero selectivo por parte da entidade proponente foi ao ponto de conseguir deixar um (1) elemento PS em cada mesa.
2-Mesa 3, esqueceu-se deliberadamente ou mesmo por esquecimento de afixar na porta o edital da composição da mesa.
3-Para surpresa do Povo votante e demais cidadãos em todas as mesas se apresentaram 2 delegados representantes da mesma força politica não fosse o diabo tecelas.
Surpresa das surpresas, ganhou o Aníbal mas não houve fogo nem leitão.
Resultado, mais uma temporada de tranquilidade e uma vitória politica para o grande representante do PSD local.
Agora o Povo da minha terra tá contente, tem Junta ppd, tem Câmara ppd, tem Presidente ppd, só falta mesmo correr com o Sócrates para ficar tudo em casa.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

É a vida...

Quem nos dera ver Notícias destas nos Jornais!!!
Pelo 5º (quinto) ano consecutivo a Câmara Municipal da Mealhada, presidida pelo Socialista Carlos Cabral, fechou o ano sem dívidas a fornecedores e/ou empreiteiros.

Passar o ano civil com dívida igual a zero é, concerteza, fruto de grande rigor financeiro e de capacidade de boa gestão.

Quem nos dera ver Notícias destas nos Jornais de Cantanhede!!!

Câmara da Mealhada fecha o ano de 2010 SEM Dívidas a Fornecedores e a Empreiteiros... e tem muitas Obras a decorrer pelas freguesias e na sede do concelho!!!

Quem nos dera ver uma notícia semelhante com o nome da Câmara de Cantanhede... Mas não, o que vemos (não vemos porque os jornais não publicam) é uma Câmara SUPER Endividada , sem dinheiro para poder fazer obras JÁ COMPARTICIPADAS pelos Fundos Comunitários.

Vemos a Câmara a ANULAR o Contrato de Promessa Compra-venda para a Construção do Parque Empresarial - CEC na Ex-COBAI...

Vemos a INOVA a ANULAR o Concurso da Construção do Parque Desportivo de Ançã e a voltar a lançar outro Concurso... com isto perderam mais de meio ano... e ainda não explicaram bem as razões dessa anulação!

Vemos a Câmara a ADIAR a conclusão do Centro Educativo de Ançã, por falta de dinheiro para o Mobiliário, quando já devia estar a funcionar desde Setembro passado!!!

É esta a tal "Boa Gestão", a "Gestão Rigorosa" que o actual executivo faz???

Não basta apregoar aos quatro ventos que somos bons, somos os melhores do mundo e arredores, sem nós seria a desgraça completa.

Faço votos para que o executivo de Cantanhede aprenda com quem sabe.



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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mais UMA.

Caiu o Dixieland


Nasceu de parto difícil, em 2003, fruto da INOVA e do Catarino.
Durou 6 anos.
Em 2009 passou a bienal.
Em 2010 foi suspenso.

Dizem eles, devido à crise do país.
Dizemos nós, devido à crise em que colocaram o Concelho de Cantanhede.

Afirma a Câmara Municipal “nesta fase faz mais sentido apostar no reforço e diversificação da oferta cultural de qualidade com menores custos».
O protocolo com a INOVA referia o pagamento anual de 80.000€.

Mas a este valor devemos somar os subsídios a algumas colectividades, os trabalhos desenvolvidos pela Câmara Municipal, em pessoas e viaturas, etc.

O corte das despesas “tornaram-se uma inevitabilidade, embora esteja em aberto a realização do evento numa conjuntura mais favorável”.

Que tal 2013?