quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Directamente de Luanda para Febres.

POLÍCIA NACIONAL

‘Rota Infinita’ chega ao fim

A empresa Rota Infinita, que se dedica à venda de jantes e pneus novos e usados, reabriu as suas portas esta segunda-feira, 13, por ordem dos juízes da Sala do Cível Administrativo do Tribunal Provincial da Huila, depois de ter sido encerrada pelos efectivos da Direcção Provincial da Polícia Económica.

Na audiência de leitura da sentença que foi realizada no passado dia 7 de Dezembro, ficou provado que os efectivos deste órgão do Ministério do Interior agiram de má fé e que não tinham nenhuma ordem judicial para procederem ao encerramento do estabelecimento comercial.

O conflito que envolvia a direcção da empresa e a Polícia Económica começou em Junho passado quando os efectivos desta instituição pública encerraram a loja situada no bairro João de Almeida, no Lubango, e apreenderam 1500 pneus, alegando terem sido contrabandeados, equipamentos de recauchutagem e um gerador de energia.

A denúncia de que os pneus não ofereciam segurança aos automobilistas foi feita por um dos familiares de um dos sócios da empresa que não se dignou em comparecer no Tribunal, alegadamente por se encontrar em Portugal por motivos de saúde. A proibição da venda destes produtos deveu-se a uma denúncia feita pelo vice-presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), Eliseu Gaspar, que teve como base supostas reclamações de clientes residentes naquela província. No documento de queixa constava que estes pneus são os principais causadores do elevado índice de sinistralidade no país e particularmente na Huíla.

Os pneus apreendidos só não foram incinerados porque os advogados de defesa da Rota Infinita entraram com um processo junto aos representantes da Procuradoria Geral da Republica na Huíla.

No relatório do Tribunal consta que os funcionários desta empresa só foram informados do plano com dois dias de antecedência, de forma verbal, pelos efectivos da Polícia Económica, sem a apresentação de um documento que legalizaria tal operação.

Os advogados de defesa da Rota Infinita cogitam a possibilidade de o seu cliente exigir uma indemnização ao Estado, pelo facto de os efectivos da Policia Económica na Huíla, chefiada pelo superintende Job de Almeida, terem agido em seu nome, tendo em conta os danos que a empresa teve durante os sete meses em que permaneceu encerrada.

O director da Polícia Económica na Huíla, superintende Job de Almeida, chegou a avançar a O PAÍS, noutra ocasião, que além dos pneus usados e novos, o Ministério Público também solicitou a apreensão de outros materiais que impedem a firma de prosseguir com os seus trabalhos de recauchutagem.

No seio da corporação, as opiniões divergiam no que toca a necessidade de se fazer uma peritagem aos pneus pelo facto de os próprios carros da Policia e de muitos dos seus oficiais superiores circularem com pneus adquiridos na loja encerrada.

Antes de chegarem ao mercado, os pneus são submetidos à BIVAC Internacional, uma subsidiária de Bureau Veritas, que é a empresa prestadora de serviços de inspecção pré-embarque autorizada pelo Governo angolano.

22 de Dezembro de 2010
13:50
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A FINALIDADE DESTA PUBLICAÇÃO É TRAZER-VOS SEM SER POR PESSOA INTERMÉDIA OU MAL
INTENCIONADA A VERDADE SOBRE UM ASSUNTO QUE DIZ RESPEITO A UM CONTERRÂNEO
NOSSO.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mais uma para a conta.

Escrito por José Carlos Silva

CANTANHEDE

Câmara anula contrato-
-promessa de compra
e venda da antiga Cobai

O projecto tinha sido apresentado em Março de 2009, já lá vão quase dois anos. Com pompa, aliás! Na ocasião, o então “patrão” do Concelho Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC/CCIC), Almeida Henriques e o presidente da Câmara de Cantanhede, João Moura, davam a conhecer os contornos do protocolo de colaboração entre estas duas entidades, no âmbito do qual a autarquia cedeu ao CEC o edifício da antiga fábrica Cobai, na zona industrial de Cantanhede. Este antigo edifício (que mais parece um castelo), iria ser transformado para passar a ser o “quartel-general” do CEC e para acolher a instalação do novo Centro de Formação e Inovação Empresarial de Cantanhede, além de um conjunto de entidades e serviços que, disse na ocasião o então presidente do CEC, Almeida Henriques, «contribuirão para o reforço da dinamização da estrutura socioeconómica e fixação de pessoas», no concelho de Cantanhede.
Ora, acontece que, dois anos depois da apresentação do projecto, o edifício Cobai mantêm-
-se ao abandono e, pior, a Câmara de Cantanhede acaba de anular o contrato-promessa de compra e venda celebrado com a Sociedade Águas Claras Construção, SA. O anúncio da resolução deste contrato-programa vai, aliás, ser oficializado pelo próprio presidente da Câmara na próxima sessão pública da Assembleia Municipal, a realizar na próxima semana, apurou o Diário de Coimbra.
Face à decisão, o nosso Jornal tentou saber junto da Câmara os motivos que levaram à resolução do contrato-promessa, porém, fonte da autarquia por nós contactada foi parca nas explicações.
«A resolução do contrato de promessa de compra e venda dos terrenos e antigas instalações da Cobai insere-se nas medidas de reprogramação dos investimentos que a autarquia tem vindo a adoptar para fazer face aos efeitos da crise, nomeadamente a redução das receitas», avança aquela fonte.
Em todo o caso, adianta, «isso não significa o abandono do projecto do Centro de Formação e Inovação Empresarial». O que acontece, advoga, «é que nesta altura não há condições para efectuar o investimento e como alguns dos nossos parceiros no projecto tiveram também de fazer uma reprogramação do “timing” para avançarem com a sua parte do projecto, a Câmara Municipal considerou que seria oportuno perspectivá-lo noutros termos», não avançando mais pormenores.

Panóplia de entidades
e serviços
Além de sede do CEC, recorde-se, a requalificação da antiga fábrica previa a instalação de um conjunto de entidades e serviços que, conforme revelou João Moura aquando da apresentação do projecto, iriam contribuir «para o reforço e dinamização da estrutura socioeconómica» do concelho de Cantanhede.
Além de passar a ser o “quartel-general” do CEC (que deixaria Coimbra), previa-se, por exemplo, que a antiga fábrica iria acolher o Centro Venture da Entreprise Europe Network, a Agência de Desenvolvimento Regional WinCentro, uma Incubadora de Empresas, um Centro de Excelência para a promoção do empreendedorismo e inovação, além de espaços e salas polivalentes para a dinamização de eventos de cariz nacional e regional, entre outras entidades.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Povo agradece à JFF por esta magnifica valeta.


Enquanto a JFF se desfaz em agradecimentos ao "Comércio Tradicional" pela magnifica colaboração nas sensacionais Festividades Natalícias o Povo contempla impávido e sereno o desenrolar dos trabalhos de reabilitação e conservação das nossas valetas e estradas.
O espelho da competência e respeito pelas pessoas, vai-se gastando em festas e meias festas e aquilo que realmente lhes compete vai ficando para trás à espera de melhores dias.
Haja paciência para isto.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Frescas, muito frescas...

"A crise do Município de Cantanhede, embora agravada pelas fortes restrições

do OE 2011, tem raízes mais profundas na gestão deste executivo: excesso de

despesas com pessoal, excesso de estádios de futebol, excesso de festas e

festinhas, excesso de golfe, etc, etc.",
limitando as culpas a "este executivo", está a branquear-se a calamitosa gestão de Jorge Catarino que, recebendo a Câmara das mãos de Rui Crisóstomo com uma dívida muito pequena, a deixou na situação que se conhece (afinal os projectos megalómanos de estádios, as grandes festas e outros, quase tudo tem a chancela de Catarino). O problema é que, omitindo este facto, continua a credibilizar-se a imagem que foi imposta do Catarino-grande-gestor que, coitado, recebeu de Crisóstomo uma Câmara falida. O que não defende os interesses do PS.
Penso, por isso, muito humildemente, que deveria responsabilizar-se toda a gestão do PSD que, desde 1997, conduziu o município à presente situação. Publicar gráficos da progressão do endividamento talvez nem fosse má ideia. Pelas conversas que vou tendo, até com as pessoas politicamente mais esclarecidas do concelho, verifico ser algo de que ninguém tem noção...
Melhores cumprimentos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Torrre da Igreja.

Passados que estão todos estes dias sobre a fúria dos ventos será que não é já tempo de reparar este pequeno estrago???
Sendo a Igreja de Febres o centro de todas as atenções de quem pelo largo se passeia ou transita, não estava já na altura de ter este assunto tratado.
Árvore de Natal nova, excelente ideia não fora outras carências da Vila, apesar de tudo está mal colocada, devia ter ficado no quadrado em frente à Igreja.

Parque de estacionamento do Mercado.

Depois de um investimento de quatrocentos mil €uros no Mercado será que não há por aí uns quatro mil €uros para dar um jeito a este parque que é um pandemónio todos os domingos.
Será que alguma vez o Presidente da Junta aqui pôs (estacionou) a sua viatura???
Tá visto que não.